É sobre você.

Você sabe o que se passa? Sabe o que penso? O que sinto?
Sei que vai dizer que sim, no automático. Vai dizer que é intuitiva, e que pegou no ar. Vai dizer que conhece minhas palavras, e que não se engana, mas, você não me perguntou.

Portanto, como poderia me acessar sem permissão? Logo eu, porta fechada. Não, não é tão simples, não tá no ar, e às vezes nem nas minhas palavras que emanam positividade, que me é tóxica, em alguns momentos.

Não está na sua intuição, está em mim, nesse lugar que você não quis entrar. Nesse meu eu que não quis olhar, sem tirar e retirar suas precipitadas conclusões.

Pois você, que julga me conhecer, não me conhece mais. Você teve tempo, mas não me olhou direito. Você teve opção, mas não escolheu uma que fosse eu, a falar de mim.

E eu já nem lamento, não mais. Minha paz está em não precisar explicar o que sobre mim não é verdade, o que em mim, não sinto, o que no imaginário, não pertence.

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